Desde que criei meu Instagram (@doutorabrunamello), em Janeiro/2020, meu objetivo sempre foi falar sobre os assuntos que trato no meu dia a dia, da forma mais atualizada possível, mas sempre levando em conta que o público não seria composto por médicos, professores, mestrandos, doutorandos, etc., mas sim por pessoas comuns em busca de informação adequada e tratamento para os seus entes queridos.
Porém, esse assunto das assimetrias é tão extenso, controverso, gera tanta dúvida e tem tanta confusão que eu resolvi mostrar umas coisas para vocês, principalmente depois do que tenho visto nos últimos tempos.
Quando vocês me perguntam que médico procurar para diagnosticar e tratar a assimetria da cabeça do bebê, a primeira coisa que eu respondo é: depende! O médico que você foi (Pediatra, Neuropediatra, Ortopedista, Neurocirurgião ou até mesmo um outro Fisiatra) sabe medir a cabeça do seu bebê? Sabe o que ele precisa avaliar MUITO ALÉM da cabeça do seu bebê? Sabe quais as possibilidades de tratamento disponíveis? Sabe o que a literatura diz a respeito disso? Sabe reavaliar a progressão do tratamento? Conversa com o Fisioterapeuta que está atendendo seu bebê e sabe o que acompanhar junto com ele? Está atualizado sobre o que tem saído de novos estudos sobre isso? Sabe discutir com você pq os estudos não tem grupo controle e porque as informações são tão controversas? Sabe quais as consequências de não se fazer nada a respeito disso?
Se a resposta for sim para todas as perguntas, respire fundo e CONFIE no que esse profissional está te dizendo a respeito das possibilidades. Se a resposta for não, mude quantas vezes for preciso.
Eu gasto horas do meu dia estudando uma série de coisas que eu trato. Passo outras horas do meu dia conversando com famílias, terapeutas e acompanhando a evolução dos meus pacientes. E isso, meus amores, é enxergar MUITO MAIS DO QUE uma cabeça! Seu bebê não é uma medida ou um número! É um SER COMPLETO, com uma família e todo um contexto que PRECISA SER CONSIDERADO.
Na foto temos um estudo super recente, desse ano, a respeito das assimetrias. Como meu objetivo aqui não é acadêmico, o que eu quero resumir com isso é: procurem especialistas no assunto.